Hoje em dia tudo tornou-se mais rápido, fácil, acessível. Temos o privilégio (talvez privilégio não seja a palavra certa) da televisão, e, principalmente da internet. O jovem de hoje realiza "tudo" por meio dessas mídias, ao comunicar um acontecimento inesperado em sua vida, uma notícia, um desabafo, uma compra online, e até mesmo, para "conversar" com aquele amigo que há muito tempo não via.
A música é um "tema" que se modificou bastante, comparada ao tempo de nossos pais e avós, onde realizava críticas à política, aos nossos direitos, à sociedade no geral, de um modo, talvez, indireto por meio de suas letras. Contudo, é mais do que claro que o "amor" também era citado nas letras. Mas não somente esse amor "atual", "moderno" que encontramos nas composições de hoje. Era um amor à mudanças, revoluções, esforços, busca pelos ideias, relatados sempre em músicas de artistas célebres.
Ela se segmentou para diversos "estilos", e a cada tempo que passa, faz inovações. Neste século XXI, encontramos sim, composições bastante boas, porém não tantas como no século passado. Antigamente, havia muito mais variedade de música realmente inteligente, que nos fazia refletir, agir, pensar. Agora parece que o que realmente importa é a melodia (não que seja um critério descartável), ao invés da letra em si. Parece que a beleza exterior, a aparência, os rótulos que os artistas usam são mais notados do que a própria letra da música que ele faz, que talvez, seja um monte de palavras sem sentido. Isso foi se tornando cada vez mais comum, sem percebermos.
Fomos ficando alienados, deixamos de construir críticas inteligentes, não sabemos mais diferenciar a música "boa da ruim". Não que seja culpa dos artistas que compõem suas músicas, somos todos influenciadores e agentes do nosso mundo de hoje. A música é consequência da realidade, não só ela, mas como tudo ao nosso redor.
Por isso, vale a pena relembrar a música de antigamente, que realizava críticas, reflexões. A partir daí, poderemos construir uma nova "imagem" desse mundo, dessa música que nos atinge. Se quisermos, podemos mudar a nossa "geração coca-cola".